Conversão de vendas: como o Big Data ajuda nas suas estratégias

Você sabe como o Big Data pode ajudar na suas estratégias de conversão de vendas? Já ouviu falar em funil de conversão e conhece o funcionamento de uma jornada de compra? Quer saber quais as vantagens do Big Data para o seu negócio? Este artigo traz todas as informações que você precisa para entender a relação entre o Big Data e as estratégias de conversão de vendas.

É cada vez mais notável a participação de dados, números e informações em processos de marketing. Seja através da ciência de dados, do Big Data ou de softwares analíticos, existe um alinhamento muito eficaz voltado para a conversão de vendas.

Para entendermos os benefícios específicos da ciência de dados e do Big Data, é preciso antes fazer um exercício de retomada para com conceitos importantes da área de marketing. O primeiro deles é a noção de funil de conversão ou funil de vendas que engloba cada um dos passos pelos quais seu cliente irá percorrer até chegar a compra final do produto.

Este processo costuma envolver a atração inicial de possíveis clientes (leads), a estruturação de leads qualificados, a qualificação de uma oportunidade, a conquista do cliente e a conversão finalizada.

O funil de conversão está diretamente relacionado à jornada de compra. Nesta, o cliente também passa por etapas, desde a descoberta de um produto ou serviço, até a sua decisão de compra. As etapas comumente são nomeadas como: aprendizado, reconhecimento, consideração e decisão.

E onde entra o Big Data? Imagine a união entre as estratégias de conversão de vendas, como aquelas citadas aqui, e a potência de milhares de dados disponíveis para livre utilização. O Big Data chega para revolucionar a forma como os processos são feitos, principalmente por que as ações são pensadas de forma muito mais assertiva. Além disso, os dados irão sustentar muitas das estratégias de conversão de vendas, estas que serão pensadas com base em informações sólidas de possíveis clientes.

Big Data nas empresas

Para definir de uma forma mais específica, o Big Data, que surgiu em 2005, é um gigantesco volume de informações interligadas, que são geradas a todo momento e estão disponíveis na rede mundial de computadores. Estes dados podem ser dos mais variados tipos e formas, seja uma mídia, um texto, um registro e servem de base para que estratégias sejam realizadas.

No campo do marketing e das vendas, as informações podem ser úteis para atrair mais clientes, através da elaboração de estratégias com base nos interesses pessoais ou na localização de determinados indivíduos, por exemplo.

Pense na seguinte situação: um determinado sujeito está viajando para uma cidade distante e faz check in em um restaurante da região através do Facebook. O sujeito estará sendo considerado como parte da região demarcada pela geolocalização dos anunciantes e poderá receber materiais publicitários de outros estabelecimentos que estão localizados nas proximidades.

E como fazer isso acontecer na sua empresa? Existem softwares, plataformas e ferramentas que gerenciam essas informações e oferecem serviços para empresas e negócios que desejam utilizar os dados em estratégias e ações.

É preciso antes de tudo entender seu ambiente de atuação e como as informações podem ser úteis para você. Então, analise seu cenário e sua empresa e pense nas oportunidades e estratégias onde essas informações seriam bem-vindas.

Os 5 Vs do Big Data

A noção Big Data está baseada em cinco princípios, e estes perpassam o impacto e a atuação dos dados na solução de problemas.

Volume

A tecnologia do Big Data precisa conseguir armazenar e lidar com uma quantidade grande de dados e informações. O volume de dados gerados por segundos é gigantesco, na casa dos zetabytes e brontobytes. A ferramenta deverá organizar os dados e informações em diferentes localidades.

Variedade

O Big Data, para acompanhar a evolução dos fluxos de dados, agora é capaz de gerenciar dados estruturados e não-estruturados. Os dados podem ser de uma variedade de formatos, um vídeo, uma música, uma conversa, um clique, um registro, entre milhares de outras formas.

Velocidade

Outro princípio é a velocidade, mais especificamente, a velocidade em que os dados são produzidos. O Big Data precisa ser capaz de analisar os dados no momento em que eles são criados, principalmente para acompanhar a velocidade com que a internet flui.

Veracidade

É preciso que exista um controle de veracidade, que as informações sejam verdadeiras, principalmente quando forem analisadas em grande escala. O Big Data precisa ter um roteiro de analise para conferência da veracidade daquele dado.

Valor

O último princípio diz respeito ao valor, o Big Data precisa ser relevante e capaz de gerar valor para as empresas e negócios. As soluções precisam agregar aos processos e aumentar a competitividade

Big Data aplicada às estratégias de conversão de vendas

Como já foi comentado anteriormente, o Big Data é um impulsionador das estratégias de conversão de vendas. Através dele é possível chegar até um determinado grupo de clientes que possuem um interesse em comum ou moram em uma mesma região, ou consomem um mesmo produto e a partir destas informações estabelecer uma relação.

Além disso, é possível também auxiliar o cliente na tomada de decisão, criar personas que estejam mais próximas da realidade e desenvolver uma combinação de produtos ideal. O Big Data poderá fortalecer as campanhas publicitárias, possibilitar a realização de uma precificação mais coerente, potencializar as vendas cruzadas e facilitar para a equipe de vendas se dedicar ao processo de venda.

A conversão de vendas pode ter uma outra cara quando associada ao Big Data, fortalecendo sua organização com um toque de eficiência e modernidade.

Como saber se sua empresa está pronta para o Big Data?

Para saber se uma empresa está pronta para utilizar o Big Data, o Professor Thomas H. Davenport, da Universidade de Harvard, desenvolveu um modelo nomeado como “DELTA Model”. Neste modelo, para cada letra do acrônimo DELTA, é necessária uma capacidade que precisa ser desenvolvida pela sua empresa.

São elas: D, dados limpos e acessíveis; E, foco corporativo, informações devem estar disponíveis para todos; L, liderança promovendo cultura voltada para análise de dados; T, metas claras; A, profissionais especialistas em análise de dados.

É importante sempre observar seu ambiente organizacional e suas estratégias para entender qual o valor do Big Data dentro do seu negócio. Para saber mais sobre análise de dados, Big Data e automação de processos acesse este link